Cirurgia Ortognática
A cirurgia ortognática é uma intervenção complexa, frequentemente utilizada para corrigir discrepâncias significativas na posição dos maxilares e da mandíbula, que afetam não apenas a estética facial, mas também a função mastigatória, respiratória e fonética dos pacientes.
Indicação para Cirurgia Ortognática:
A cirurgia ortognática é indicada para pacientes com deformidades esqueléticas significativas que não podem ser adequadamente corrigidas apenas com tratamento ortodôntico. Estas deformidades podem incluir retrognatismo mandibular, prognatismo mandibular, assimetria facial, mordida cruzada ou aberta, entre outras.
Preparação para Cirurgia Ortognática:
Antes da cirurgia, uma avaliação ortodôntica e ortognática detalhada é realizada para determinar a extensão da deformidade, planejar o tratamento e otimizar a oclusão pré-cirúrgica. Isso envolve o uso de aparelhos ortodônticos para alinhar e nivelar os dentes e preparar a arcada dentária para a cirurgia.
Procedimento Cirúrgico de Cirurgia Ortognática:
A cirurgia ortognática é realizada sob anestesia geral em ambiente hospitalar. O procedimento geralmente envolve osteotomias cuidadosamente planejadas nos ossos maxilares e/ou mandibulares, seguidas pelo reposicionamento dos segmentos ósseos em uma posição mais adequada. O uso de fixação interna rígida com placas e parafusos de titânio é comum para estabilizar os ossos durante a cicatrização.
Recuperação Pós-operatória:
Após a cirurgia, os pacientes podem experimentar inchaço facial, desconforto e restrições na dieta. É essencial seguir as instruções pós-operatórias fornecidas pelo cirurgião, incluindo o uso de medicamentos prescritos, higiene bucal adequada e acompanhamento regular. O retorno às atividades normais leva em torno de 10 dias, e a oclusão final leva alguns meses para se estabilizar completamente.
Perguntas Frequentes sobre Cirurgia Ortognática:
1. O que é cirurgia ortognática e como ela é realizada?
A cirurgia ortognática é um procedimento complexo que visa corrigir deformidades esqueléticas significativas na região maxilo-mandibular, incluindo retrognatismo ou prognatismo mandibular, mordida aberta, mordida cruzada e assimetria facial. Ela é realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, e envolve osteotomias cuidadosamente planejadas nos ossos maxilares e/ou mandibulares, seguidas pelo reposicionamento e fixação desses segmentos ósseos.
2. Quais são as indicações para cirurgia ortognática?
Resposta: As indicações incluem pacientes com deformidades esqueléticas craniofaciais que não podem ser corrigidas apenas com tratamento ortodôntico convencional. Isso pode incluir condições como má oclusão severa, assimetria facial significativa, problemas respiratórios relacionados à posição dos maxilares, entre outros.
3. Como é o planejamento pré-cirúrgico para a cirurgia ortognática?
O planejamento pré-cirúrgico envolve uma avaliação detalhada da condição do paciente por meio de exames clínicos, radiográficos e de imagem tridimensional. Isso permite ao cirurgião e ao ortodontista planejar com precisão as osteotomias necessárias, o reposicionamento dos ossos e a oclusão final desejada.
4. Quais são os tipos de osteotomias realizadas durante a cirurgia ortognática?
Resposta: Existem diferentes tipos de osteotomias que podem ser realizadas durante a cirurgia ortognática, incluindo osteotomias Le Fort (para a maxila), osteotomias sagitais (para avanço ou recuo dos maxilares) e osteotomias ramais (para a mandíbula).
5. Qual é o tempo de recuperação após a cirurgia ortognática?
O tempo de recuperação pode variar de acordo com a complexidade da cirurgia e a resposta individual do paciente. Geralmente, os pacientes podem esperar algumas semanas de inchaço facial, desconforto e restrições na dieta. A recuperação completa, incluindo a estabilidade da oclusão, pode levar de alguns meses a um ano.
6. Quais são os possíveis riscos e complicações associados à cirurgia ortognática?
Embora seja considerada uma intervenção segura, a cirurgia ortognática apresenta alguns riscos e complicações potenciais, como sangramento excessivo, infecção, danos aos nervos faciais, problemas de cicatrização e alterações na sensibilidade facial. No entanto, essas complicações são raras e podem ser minimizadas com cuidados adequados.
7. A cirurgia ortognática é permanente?
Sim, a cirurgia ortognática é considerada uma correção permanente das deformidades esqueléticas craniofaciais. No entanto, o sucesso a longo prazo depende da colaboração do paciente com o tratamento ortodôntico e dos cuidados pós-operatórios recomendados pelo cirurgião.
8. Quais são os benefícios funcionais e estéticos da cirurgia ortognática?
Além da melhoria na estética facial, a cirurgia ortognática pode melhorar significativamente a função mastigatória, respiratória e fala do paciente, proporcionando uma melhor qualidade de vida e autoconfiança.
9. Existe uma idade específica para realizar a cirurgia ortognática?
A cirurgia ortognática pode ser realizada em pacientes que tenham completado seu crescimento facial, geralmente por volta dos 18 anos para mulheres e 20 anos para homens. No entanto, cada caso é único e a idade ideal para a cirurgia pode variar de acordo com a gravidade da deformidade e as necessidades individuais do paciente.
10. Como posso saber se sou um candidato adequado para a cirurgia ortognática?
A melhor maneira de determinar se você é um candidato para cirurgia ortognática é agendar uma consulta com um cirurgião bucomaxilofacial especializado. Durante a consulta, o cirurgião realizará uma avaliação completa da sua condição e discutirá as opções de tratamento mais adequadas às suas necessidades.
Padrões faciais, suas características e correções cirúrgicas
Padrão Facial II
Mandíbula muito pequena, queixo para trás, nariz muito grande, dificuldade de respirar pelo nariz e acúmulo tecidual submentoniano (papada).
Padrão Facial III
Mandíbula muito grande, queixo para frente, rosto afundado e nariz muito grande.
Face Longa
Sorriso gengival, incompetência labial (não fecha os lábios) e mordida aberta anterior.
Assimetria Facial
Rosto torto, queixo desviado e dificuldade de mastigação.
Atresia Transversal da Maxila
Mordida cruzada posterior uni ou bilateral, palato profundo, dificuldade em respirar pelo nariz, respiração bucal e ronco.
Padrão Facial II com Apneia do Sono
Mandíbula muito pequena, dificuldade de respirar pelo nariz, ronco e apneia.